Como pode uma empresa ser sustentável e sobreviver quando tem custos muito superiores às receitas e a necessitar de receitas extraordinárias desta ordem de grandeza (absoluta e relativa).Aliás se olharmos para o histórico, o FC Porto não costuma realizar vendas nestes montantes, muito menos se não for campeão ou se não for longe na Liga dos Campeões.
A sustentar a minha frase inicial, refiro ainda as garantias dadas aos bancos publicadas no Relatório e Contas. As receitas futuras garantidas (patrocínios e direitos televisivos) estão no "prego" com um banco novo a sujeitar-se ao negócio futebol: o Montepio Geral. Como pode um banco em dificuldades estar a financiar futebol?
Mais, a venda de jogadores por pressão financeira, fragilizará a equipa principal como aconteceu no passado recente.
Surpreende-me porém que a Assembleia Geral aceite estes números sem os criticar ...
Nota: Esta semana surgiu mais uma notícia chocante da falta de cuidado da defesa dos interesses do clube no contrato milionário assinado com Lopetegui e Peseiro. As condições oferecidas são largamente prejudiciais para o clube.
Com uma gestão sem sustentabilidade e sem resultados desportivos, os tempo são negros. Acho que vou voltar mais vezes do que queria a este tema.
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