domingo, 24 de maio de 2015

Liga NOS -34 Jornada e balanço: as desilusões


- FC Porto
De positivo fica a passagem à fase de Grupos da Liga dos Campeões e a chegada aos ¼’s final com o Bayern de Munique, fica também o 2º lugar e o bons jogadores que apresentou. De negativo, fica o ataque às arbitragens como desculpa para tudo e o facto de não ter ganho nada. O investimento foi brutal e retorno foi só o europeu (e o que financeiramente interessa). Adrian Lopez foi um dos maiores flops da história, Brahimi começou muito bem a época, mas foi-se apagando. Os emprestados estiveram a um nível muito bom. Jackson continuou a brilhar e Danilo e Alex Sandro recuperaram a má época que fizeram no ano passado. Ponderando os dois pratos: valeu a pena tanto investimento? Por um lado sim, porque o FCP ganhou muito dinheiro e vai novamente à fase de Grupos da Champions na próxima época. Por outro lado não, pois vão sair muitos jogadores e não se ganhou nada.
Destacar ainda Ruben Neves, uma aposta da formação (a única!) que dará muitos rendimentos desportivos e financeiros no futuro! Mas foi o único. Como pode o FCP não ter mais nenhum jogador da sua formação?

- Penafiel
5 vitórias em 34 jogos dizem tudo. Muitos jogadores lusos, mas sem experiência. Talvez tenha sido o melhor que conseguiu, mas a verdade é que teve todo o perfil de treinadores e as coisas não resultaram. Hélder Guedes, Vitor Bruno e João Martins merecem continuar na liga principal.

 
- Gil Vicente
Um dos maiores flops na história recente. O plantel era muito bom (o talentoso guarda redes Adriano, o consistente Gabriel, Berger, a promessa Pecks, os experientes Evaldo e Cadu, João Viela, Semedo, Diogo Viana, Yazalde, Avto, Caetano e Vítor Gonçalves). Este plantel é fraco? Tem qualidade? Sim, muita. Então o que falhou? A escolha de João de deus como treinador depois a 2ª volta desastrosa, falta de empenho de um plantel caro e menosprezo dos adversários. Uma supressa esta descida para quem ambicionava (legitimamente) chegar à Liga Europa. António Fiúza deve ser mais humilde, dar menos graxa a Joaquim de Oliveira e apostar na formação.

- Académica
Com a contratação de Paulo Sérgio, as expectativas eram elevadas, mas saíram furadas. Essencialmente porque o plantel não tem qualidade. Com Viterbo, as coisas melhoraram, de uma forma muito semelhante à do Boavista, i.e., apostou na raça e na garra para conquistar os pontos suficientes para a permanência. Chegou, mas tem que melhorar, porque a qualidade é pouca. Enaltecemos Pedro Nuno, um jogador da formação com qualidade. Esgaio ajudou nesta recuperação.

- Estoril
Depois das duas últimas épocas com Marco Silva, em que saíram jogadores muito bons, o clube foi duas vezes consecutivas à Liga Euriopa, a direcção estava empenhada e a equipa fazia frente aos grandes, as expectativas eram altas. No entanto, saíram defgraudadas. José Couceiro era o homem sorte, mas algumas lesões e falta de talente impediram mais. Fabiano remendou, mas não é aposta de futuro. Sebá, Leo, Kleber e Tozé foram as figuras.

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